sábado, 1 de março de 2014

Piranhas


Meus olhos choravam,
Não de tristeza ou alegria,
Eles choravam, pois ardia;
O sol os castigava.

Na entrada vimos belas rochas,
Com um enorme prazer,
Meu professor de geografia explicava.
E de longe a usina xingó avistava.

As margens do Velho Chico,
O tão conhecido rio São Francisco,
O momento mais refrescante de toda a viagem,
Um caminho pelo meio das aguas, que foi inesquecível.

Já em Sergipe fomos fazer uma trilha histórica,
Voltar ao passado e fazer os mesmos passos de um valente,
Os galhos secos mostravam a sua beleza,
Um caminho sem muito verde.

No meio do caminho meu professor de Ed. Física,
Parou e mandou que todos prosseguissem,
Pois seria mais interessantes para os alunos,
Pois tudo já conhecia.

Chegamos enfim na famosa grota,
Onde um lampião foi assassinado,
Os olhos do meu professor de historia brilhavam,
Momento quase inesquecível, estudando e visualizando a história.

Fomos ao museu, muito simples por sinal,
Suas peças não tinham muito brilho,
Nem muita importância material,
O seu principal valor, era o valor de sua história.

Achando que ia embora,
Escutei alguém gritar: MAYNE! –era meu professor literário-
Ele como lampião e eu Maria bonita,
E assim uma bela foto fomos tirar.
 
A hora de dormir chegou, ninguém estava no seu quarto,
Foi quase necessário o toque de recolher,
A minha instrutora muito sábia,
Cada um para seu quarto, e assim nos trancou.

Assim encerro um dos dias especiais com minha turma,
Cada um com seus defeitos,
Mas o respeito acima de tudo,
E assim foi minha turma 2012.



 Autor(a): Mayne França

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